Suponho que estamos na calmaria

Com os mercados em máximos do ano passado e sem notícias espectaculares para animarem os especuladores, abram alas para os traders, venham de lá esses indicadores, convergências e divergências. O mercado move-se me ondas mas em clima Bull, devagar e sem activar STOPS.

A importância do DOW 30.

Referi anteriormente que eventualmente o índice que mede o pulso da economia americana é o S&P500, no entanto , na minha opinião, está mais exposto ao trading que o Dow e como tal considero, bem ou mal, que o DOW é o melhor indicador que tenho do que o “real cash” está a fazer, aliás considero existir uma tendência significativa para o S&P 500 convergir para o DOW no final das sessões.

Assim esperei pela abertura de hoje e pelo DOW para formalizar a minha própria ideia do que seria a sessão pós novo acordo de apoio à Grécia, e surpreendentemente ou não, deparo com baixa volatilidade e um DOW com saúde o que me faz ficar com a impressão que o acordo não afastou os touros, e provavelmente manterão para já o controlo. Acrescento apenas que a maioria dos investidores precisa de notícias que sustentem a sua decisão quer façam e não sentido, se a Grécia deixar de trazer grandes novidades, para os traders, talvez valha a pena olhar para os resultados das empresas que ainda não os apresentaram com vista a tentar acompanhar a psicologia da manada.

Actualização extraordinária

Em minha opinião os mercados aguardam a aprovação do novo pacote de ajuda à Grécia com optimismo. Quando conhecida a notícia poderá acontecer o fenómeno de "sell on the news" com alguma tomada de mais valias. O pacote por si só não trará grandes novidades, para além de algum aumento de liquidez positivo, resultante da descida das taxas de juro exigidas aos países europeus em maiores dificuldades. Hoje é feriado nos EUA e como tal considero que qualquer movimento brusco que ocorra só será confirmado amanhã.

S&P 500, ponto de situação do mercado.

S&P500 Aquele que para mim é o índice de acções líder está num ponto muito importante, encontrando-se em máximos desde o início da crise, isto é, nos máximos que atingiu após a crise financeira e antes da crise das dívidas dos países europeus. Após descer até ao número da besta em 2009, o índice cavalgou e atingiu os 1360 em Abril do ano passado, depois foi a conhecida tragédia grega até que no final do ano passado se iniciou nova recuperação e plim, estamos novamente nos 1360. Serão estes 1360 fáceis de ultrapassar?, estas fortes resistências não o costumam ser mas boas novidades na Europa podem gorar quem tente aproveitar para ganhar com uma correcção dos mercados. Muitos adeptos da análise técnica consideram que a disciplina obriga a concentrar as atenções apenas nesta, mas eu prefiro acompanhar as notícias e ver um pouco de análise fundamental também.